domingo, 2 de setembro de 2012

Arquitetura entre o o passado e o futuro

Wang Shu, ganhador do premio Pritzker 2012, (considerado o prêmio Nobel da arquitetura), o mais interessante do seu trabalho é como ele não descarta o passado e o futuro, em forma de arquitetura ele consegue nos fazer refletir sobre o valor que a cultura tem no nosso dia a dia, se ela realmente deve ser descartada e esquecida em prol de uma nova tecnologia, Wang Shu realmente consegue criar uma arquitetura sem tempo, enraizada no seu contexto e ainda assim universal.
Em suas obras percebesse nitidamente a influência da arquitetura tradicional chinesa, misturando linhas ortogonais com as curvas suaves, encontradas nos telhados selados de templos e palácios.
Seu escritórios chama Amateur Architecture Studio, localizado em Hangzhou, e mantem sociedade com sua esposa U Wenyu, até o nome do escritório contrasta com toda este super urbanização que vem ocorrendo na China, mas não descarta de maneira nenhuma a atualidade, e contemporaneidade da arquitetura, hoje já quase uma necessidade.

5 casas espalhadas, Ningbo, China; photo by Lang Shuilong


5 casas espalhadas, Ningbo, China; photo by Lang Shuilong

"Escolhi o trabalho artesanal e o espírito amador em vez do sistema", disse. "Eu desenho uma casa em vez de um edifício. Um dos problemas da arquitectura profissional é pensar demasiado no edifício. Uma casa, que é mais próxima da vida simples e quotidiana, é mais fundamental do que a arquitectura."
 Museu de arte contemporânea, Ningbo, China; photo by Lv Hengzhong
Pavilhão Ningbo Tengtou, Shanghai Expo, 2010, Shanghai, China; photo by Lu Wenyu
Prêmio Pritzker 2012: Wang Shu 
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Xiangshan Campus, Academia de Artes de Hangzhou,China








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